Resgate Histórico do Integralismo Revela Herói Integralista de Petrópolis

 



Na Frente Integralista Brasileira há um formidável trabalho da parte dos nossos companheiros dedicados aos estudos históricos e doutrinários do Integralismo e, claro, o exercício da empregabilidade desses estudos e sínteses atualizadas das realidades contemporâneas do Brasil e do mundo, assim como, dos estudos de pesquisas de caráter doutrinário e histórico, em benefício do Movimento e da Nação. 

Muitos desses estudos de autoria dos senhores Matheus Batista, Sérgio de Vasconcellos, Dr. Victor Barbuy, Prof. Adriano Veras, Jonas de Mesquita, Carlos Ribeiro e outros mais ilustres companheiros integralistas, vem trazendo ao conhecimento publico e intelectual do país novas teses e livros de grande valor. As pesquisas realizadas por esses companheiros vem trazendo à luz, verdades históricas até então esquecidas, omitidas e deturpadas, assim como acontece com a doutrina dos "camisas verdes". 

O trabalho de resgate histórico do Integralismo realizado pelo companheiro Sr. Carlos Ribeiro, da Província do Ceará, vem nos mostrando cada vez mais fatos inéditos da história do Integralismo Brasileiro. Uma dessas histórias inéditas, é a do companheiro Guilherme Zwicky, pertencente ao antigo Núcleo de Petrópolis - RJ, da extinta Ação Integralista Brasileira. Apreciem os resultados da pesquisa do nosso companheiro a seguir:


A História do Integralismo Brasileiro é marcada de incontáveis episódios de heroísmo, bravura, sacrifício, combates, dores, perdas e conquistas. São tantas as histórias e umas mais belas e emocionantes que as outras, que eu posso afirmar sem medo de errar, que a doutrina de Plínio Salgado conseguiu e consegue até hoje, tornar os cidadãos comuns do nosso dia-a-dia em verdadeiros e legítimos heróis. Ao todo temos mais de 30 mártires que tombaram no cumprimento do dever integralista e na defesa da Nação contra os inimigos internos e externos de nosso país. Em 1935, os integralistas, que já trabalhavam contra o Comunismo no Brasil, os vencem com a derrota de sua intentona. E com o passar dos anos entre 1935 e 1937, a Ação Integralista Brasileira intensifica de tal maneira o combate contra os comunistas, que foi preciso e necessário para os Estados Unidos, que viessem intervir diretamente na vida nacional brasileira, os senhores Franklin D. Roosevelt e Nelson Rockfeller, para conseguirem proibir as atividades do Movimento Integralista, o que de fato acabou acontecendo em 10 de novembro de 1937, e no decorrer do Estado Novo de Getúlio Vargas. Entre 1932 à 1937, combatemos e vencemos, a propaganda Nacional Socialista no sul e sudeste brasileiro e, durante a Segunda Guerra Mundial, os "camisas verdes" combateram e venceram as Forças Armadas do IIIº Reich alemão, na Batalha do Atlântico e na Campanha da Itália. Em 1964, provocamos mais uma vezes a queda do Comunismo no Brasil. E assim tem sido até hoje: uma história de luta e combate árduo contra o Socialismo, Liberalismo, Maçonaria e qualquer outra doutrina, ideologia e organizações imperialistas e antinacionais. 

No Integralismo há grandes histórias de grandes brasileiros, como: Hélio Gracie, um dos principais nomes do Jiu-Jitsu brasileiro; Gustavo Barroso, um dos maiores escritores e historiadores brasileiros, membro da ABL e fundador do Museu Histórico Nacional; Frei Orlando, Patrono do Serviço de Assistência Religiosa do Exército Brasileiro; Marechal Zenobio da Costa, comandante da infantaria da FEB durante a Segunda Guerra Mundial; Miguel Reale, criador da Teoria Tridimensional do Direito e um dos maiores juristas da história do Brasil; General Emílio Garrastazu Médici, um dos melhores presidentes do Regime Civil Militar e do Brasil; e, claro, não posso deixar de citar, o próprio Chefe Perpétuo do Integralismo, Plínio Salgado. A história deste movimento é algo verdadeiramente incrível, pois ela é composta desde os maiores e legítimos expoentes da cultura nacional até aqueles mais humildes. 

Guilherme Zwicky à direita de Plínio Salgado e, próximo a Gustavo Barroso em Petrópolis, em 1934.

Será sobre um desses membros humildes e simples que irei abordar aqui. Seu nome: Guilherme Zwicky. 

Sobre Guilherme Zwicky, infelizmente, não consegui encontrar muito além do próprio artigo de jornal que informa sobre o seu falecimento. As únicas informações que obtive sobre Zwicky, é que ele era eletricista do então ministro da guerra e que era inquilino de uma família de alemães. O chefe dessa família teuto-brasileira, era o Sr. Fritz Mehlitz que era casado com a Sra. Martha Mehlitz, com quem tinha uma filha de 12 anos de idade, chamada Daisy Mehlitz. O jovem Guilherme Zwicky era tanto inquilino quanto amigo da família e, sendo assim, sempre quando podia tomava parte nos passeios da família pelos arredores de Petrópolis. Realizar excursões matinais aos domingos, era um habito da família Mehlitz, que mantinham os velhos costumes da pátria alemã distante. Dessa maneira, às 8h30 da manhã do dia 22 de setembro de 1935, a família acompanhada do jovem amigo Zwicky, partem para uma serra próxima pegando um trem na antiga Estação Barão de Mauá. Às 10h00 da manhã chegaram ao destino visado e realizaram todos uma breve merenda nas imediações da antiga Fabrica Cometa. Após uma breve distração, a pequena Daisy aproveitou o campo aberto e começou a correr e brincar. Portanto, a criança escorregou em um barraco e caiu em um poço profundo que tinha construído no fim do barranco. Ao ouvirem os gritos de socorro da criança, todos correram, e sem pensar duas vezes, Guilherme Zwicky se atirou no poço com toda a roupa em busca de salvar a criança o mais rápido possível. Enquanto Zwicky empenhava todas as suas energias para salvar a vida da menina, Fritz, o pai de Daisy, utilizou-se uma vara com a qual a criança pode se salvar. Quando Fritz tentou salvar a vida de Guilherme, este já estava inanimado. O jovem integralista perdeu suas forças e acabou se afogando em consequência do abnegado resgate. 

Relato e pesquisa extraída da matéria do jornal A Noite, de 23 de setembro de 1935, p. 2.

Sem duvida alguma que Guilherme Zwicky é um notável herói integralista. Herói no sentido mais impecável da palavra. Assim como todos nós, Zwicky deveria ser um cidadão simples e comum como qualquer outro que observamos em nossa rotina, mas, que foi capaz de um ato de bravura e amor cristão ao semelhante, que é dar a vida por seu irmão se necessário for. E sendo assim, frente ao grande homem que foi e permanece sendo Guilherme Zwicky: Trabalhador, Amigo, Integralista e Herói, temos o dever moral de perpetuar sua história de coragem e amor ao próximo, e seguir o seu exemplo e valentia. O Integralismo foi e continuará forte através do culto das nossas histórias e tradições, assim como, o respeito a memória de nossos maiores e companheiros. Compartilhar histórias como essa faz com que o Integralismo continue firme e vivo pelo combate do presente e pela grandeza do porvir.


Ao Herói Integralista de Petrópolis, Guilherme Zwicky!!!

Anauê! Anauê! Anauê!


Por: Redação e pesquisa de Carlos Ribeiro.


















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