Nicola Rosica: O 1º Brasileiro Vitima do Comunismo no Brasil

 


Hoje, dia 03 de outubro, era para ser uma data histórica a ser lembrada por todos aqueles brasileiros que se consideram patriotas e nacionalistas. Portanto, essa data para a maioria do povo brasileiro é apenas mais um dia qualquer sem muita importância, e hoje, mau sabem que há 89 anos atrás, o Comunismo em sua ação parasitária no Brasil, assassinava o primeiro de dezenas de brasileiros leais a Nação e contrários a ação anticristã e antinacional dos comunistas em nosso país. Era um homem simples, casado, pai de duas crianças e operário da antiga linha férrea de Bauru, São Paulo. Seu nome: Nicola Rosica.

O dia 03 de outubro de 1934 ficaria registrado na história do Brasil e do Integralismo, como o dia em que o primeiro patriota e integralista brasileiro seria morto no combate contra a ação dos comunistas no Brasil. O Núcleo Municipal de Bauru, em São Paulo, receberia naquele dia a visita da autoridade máxima da Ação Integralista Brasileira, o Chefe Nacional Plínio Salgado. A informação repercutiu rapidamente e chamou a atenção de um grupo de comunistas pertencentes ao sindicato da cidade. A intenção dos vermelhos não era realizar uma manifestação pacífica de desagravo contra os “camisas verdes”, mas era, matar Plínio Salgado.

Porta Bandeira e sua guarda que esteve presente no dia 03 de outubro de 1934, no atentado de Bauru.

Já era noite, uma noite de uma quarta-feira, quando os 80 integralistas se alinharam marcialmente tendo à frente da primeira coluna da marcha que se realizaria, o próprio Chefe Nacional. Ao seu lado, está ele, Nicola Rosica. O desfile vai percorrendo as principais ruas de Bauru. Um número de 300 comunistas[1] protestava furiosamente contra aquela demonstração de vivo nacionalismo. Eis que no meio de tanta gritaria e balbúrdia, surge da multidão um homem com uma pistola em punho, mirada na direção de Plínio Salgado. Esse seria o primeiro de outros cinco atentados de morte contra a sua vida por motivos políticos. Nicola Rosica foi rápido e percebeu o que iria acontecer nos segundos seguintes. O criminoso apertou o gatilho decidido a matar Plínio Salgado. Nicola Rosica com a decisão daqueles que sabem como viver, lutar e, morrer, lançou-se à frente recebendo dois mortais disparos no peito.

Tombava assim nos braços de seus companheiros e daquele por quem dera a vida, o primeiro mártir da causa integralista no Brasil. Plínio Salgado à frente da milícia ordenou reação geral e muito corajosamente se defenderam e contra-atacaram a covarde tocaia que ceifou a vida de Rosica. A bravura da milícia e da guarda especial dos porta-bandeiras foram dignas de elogio em todo o país:

"Os camisas verdes souberam resistir com verdadeiro heroísmo, às balas de seus agressores. O porta bandeira e sua guarda, desfraldando aos ventos o pavilhão da Pátria, concitavam seus companheiros a uma resistência inaudita, nas trevas daquela noite sombria e tenebrosa”.[2]

Nos dias posteriores ao assassinato covarde a cidade ficou de luto, o comércio fechou as portas e as ruas de Bauru lotaram de manifestantes integralistas e sindicalistas em protesto contra o atentado terrorista realizado pelos comunistas.

Nicola Rosica era casado, pai de um casal de filhos: João e Maria Aparecida Rosica, e trabalhava como servente ferroviário. Era um operário simples e vivia de forma muito humilde, assim como, muitos e muitos outros daquela época e, também, aos milhões de trabalhadores dos nossos tempos. Uma grande massa de integralistas, populares e operários de Bauru e cidades vizinhas acompanharam seu enterro. Foi sepultado com todas as honras integralistas, sendo promovido post-mortem a Tenente-General da Milícia Integralista. Discursaram em sua sepultura os integralistas Dr. Alpinolo Lopes Casalli, Dr. Batista Pereira e o próprio Chefe Nacional Plínio Salgado.[3] Frente a grande tragédia que se desenrolava naquela situação a qual Nicola Rosica deixava sua esposa e filhos, Plínio Salgado cria a Caixa de Socorros para Viúvas e Órfãos Integralistas, na Resolução Nº 63 da Chefia Nacional presente no Monitor Integralista (Boletim Oficial da Ação Integralista Brasileira), também assinada pelo Secretário Nacional de Finanças, Belmiro Valverde.

Os suspeitos que foram presos pela polícia local logo foram postos em liberdade e quatro dias mais tarde ocorreria outro atentado terrorista por parte dos comunistas, dessa vez de maior magnitude e agressão: O Atentado da Praça da Sé.

A história do Comunismo no Brasil é marcada pelo sangue dos inocentes que seus asseclas covardemente derramaram, e até hoje, descaradamente forçam que esses verdadeiros atentados terroristas eram "lutas de resistência e reação contra o Nazifascismo, o Extremismo e ao Totalitarismo" e todo o besteirol ridículo no qual muitos já não caem. Desde 1934 que os comunistas e os tais "antifascistas" (antifas) nunca entraram em combate frente a frente com seus inimigos, sempre apelando para emboscadas, atentados à bomba, roubos, sequestros, assassinatos e táticas de guerrilha, como se sucedeu aos tempos do Regime Cívico-Militar de 1964.

Esse humilde artigo é dedicado a todos os mais de 30 mártires da causa integralista vitimados pelos comunistas e pela ditadura do Estado Novo, aos 32 militares que morreram no combate contra a Intentona Comunista de 1935, as mais de 120 vitimas entre civis e militares que os guerrilheiros e grupos comunistas fizeram durante o Regime de 1964 e, especialmente, a Nicola Rosica.



Nicola Rosica!
Presente!
Ao Companheiro Nicola Rosica!
Anauê! Anauê! Anauê!



[1] Jornal A Offensiva, de 10 de outubro de 1934, página 03.

[2] idem

[3] Jornal A Noite, de 08 de outubro de 1934, página 11.



Carlos Ribeiro: Escritor e Presidente Provincial de FIB-CE.


Postagem Anterior Próxima Postagem